Sempre um novo funcionário começa a trabalhar na empresa, um talento é adicionado à equipe. Este profissional certamente agregará conhecimento técnico e trará melhorias aos processos organizacionais. Por outro lado, quando um colaborador decide que é hora de deixar a organização, a empresa tem que lidar com a perda de uma peça importante e precisa buscar um substituto o mais rápido possível.
Na área de Recursos Humanos (RH), este movimento de admissão e desligamento de funcionários é chamado de Turnover. A taxa de Turnover, também chamada de Rotatividade de Pessoal, é um indicador de saúde organizacional que expõe o equilíbrio entre entradas e saídas de funcionários e aponta se existe alguma coisa errada na empresa — se a rotatividade está muito alta, é sinal de que algo não vai bem.
Uma elevada taxa de Turnover resulta em muitos gastos para a organização, que precisa arcar com rescisões contratuais, novas contratações e realização de treinamentos. Além disso, a empresa perde em produtividade, capital intelectual e no contato com os clientes.
O restante da equipe, que permanece na empresa, também é impactado diretamente pela saída dos colegas de trabalho. Isso porque a elevada rotatividade pode gerar medo e desmotivação entre os funcionários, que começam a questionar o que está acontecendo e se devem começar a procurar outro emprego.
Cabe ao setor de RH analisar os fatores que causaram o alto índice de Turnover e trabalhar para que ele seja reduzido. As pessoas saem da empresa porque os gestores não reconhecem e valor do seu trabalho? O salário médio está muito abaixo do mercado? É fundamental ficar atento a todas essas questões para evitar a saída de talentos e minimizar custos com demissões e contratações.